Hoje de manhã...
Ela: "Mãe, vais trabalhar?"
Eu: "Vou"
Ela: "E eu vou para a escola?"
Eu: "Não. Tu ficas com a avó B."
Ela: "Porquê?"
Eu: "Porque tu estás de férias e eu não"
Ela: "Mas porquê?"
Eu: "Oh Cuca, porque os meninos que andam na escola têm muitos dias de férias e as pessoas crescidas que trabalham, não"
Ela: "Mas porquê?"
Eu (já a hiperventilar...): "Olha, porque é assim! A culpa é do Sócrates"
Ela: "Quem é esse tonto???????"
Blogue de uma mãe babada que diariamente é confrontada com tiradas da filha. Aqui ficam os diálogos que às vezes me fazem rir... outras corar. Um dia a Cuca vai gostar de ler.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
À hora do lanche...
Ela: "Mae, posso comer um chocolatinho?"
Eu: "Não, Cuca. Agora nem pensar"
Ela: "Entao quero uma bolacha oreo"
Eu: "Cuca, não vais comer porcarias agora"
Ela (já quase a chorar): "Mas eu quero!"
Eu: "Não, escolhe outra coisa"
Ela: "Um pastel de nata"
Eu: "Oh Cuca, já disse que não vais comer essas coisas. Depois ficas com dores de barriga. Queres um iogurte?"
Ela (depois de 10 segundos de silêncio): "Come tu!"
Ela: "Mae, posso comer um chocolatinho?"
Eu: "Não, Cuca. Agora nem pensar"
Ela: "Entao quero uma bolacha oreo"
Eu: "Cuca, não vais comer porcarias agora"
Ela (já quase a chorar): "Mas eu quero!"
Eu: "Não, escolhe outra coisa"
Ela: "Um pastel de nata"
Eu: "Oh Cuca, já disse que não vais comer essas coisas. Depois ficas com dores de barriga. Queres um iogurte?"
Ela (depois de 10 segundos de silêncio): "Come tu!"
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Ela (toda aninhada no sofá e com cara de enjoada): "Mãe, dói-me a barriga"
Eu: "É porque estás doente, Cuca. Daqui a bocadinho já passa"
Ela: "Oh mãe, e posso comer um kinder?"
Eu: "Não. Então não estás a dizer que te dói a barriga?"
Ela: "Ahhhh, não dói nada! A Cuca estava só a brincar!"
Eu: "É porque estás doente, Cuca. Daqui a bocadinho já passa"
Ela: "Oh mãe, e posso comer um kinder?"
Eu: "Não. Então não estás a dizer que te dói a barriga?"
Ela: "Ahhhh, não dói nada! A Cuca estava só a brincar!"
sábado, 27 de novembro de 2010
Desde pequenina que, quando a Cuca vai fazer cocó, eu tenho de ir com ela e... dar-lhe as mãos.
Hoje de manhã, durante o ritual...
Eu: "Vá, Cuquinha, faz força no rabinho para o cocó sair"
Ela: "Faz força também, mãe"
Eu: "Ok, a mãe faz força para ajudar"
Ela: "Não faças muita, senão fazes cocó nas cuecas"
Hoje de manhã, durante o ritual...
Eu: "Vá, Cuquinha, faz força no rabinho para o cocó sair"
Ela: "Faz força também, mãe"
Eu: "Ok, a mãe faz força para ajudar"
Ela: "Não faças muita, senão fazes cocó nas cuecas"
24/11/2010
Ela: “Mãe, sabes que a avó B. está muito triste?”
Eu: “Está? Porquê?”
Ela: “Porque não tem pai, nem mãe”
Eu: (Oooppsss... e agora engoles em seco logo pela manhã que é para abrires a pestana!) “Pois não. Mas o pai e a mãe da avó B. são duas estrelinhas do céu. A mãe já te tinha dito isso”
Ela: “Sim, eu sei. E a avó B. não ...precisa mais ficar triste. Tem uma neta muita linda chamada Cuca”
15/11/2010
Eu: “Cuca, já sabes o que vais pedir ao Pai Natal?”
Ela (a opontar para o folheto do Toys’r’Us): “Isto. Isto. Isto. Isto”
Eu: “Eeehhh, calma! Escolhe só dois ou três brinquedos”
Ela: “Porquê????”
Eu: “Porque não podes ter tudo. Os brinquedos são muito caros e a mãe não pode comprar todos”
...Ela (cabisbaixa): “Está bem. Então compra só uns sapatinhos para ti”
13/11/2010
Eu: “Vá, deita-te para fazer óó”
Ela: “Não”
Eu: “Tem de ser, Cuca. Todos os meninos dormem depois do almoço”
Meia hora depois...
Eu: “Cuca, já me estou a passar! Acabou a brincadeira e dorme”
...Ela (a chorar): “Não quero!”
Eu: “Olha, se continuas a fazer birras, vou dar os teus brinquedos a outros meninos”
Ela (senta-se de repente e põe um ar zangado): “Gostavas que eu desse as tuas coisas a outras pessoas, gostavas?”
12/11/2010
No final do jantar:
Ela: “Mãe, posso beber um bocadinho de coca-cola?”
Eu: “Não, Cuca. Sabes que não”
Ela: “Mas eu quero”
Eu: “Pois... mas não pode ser. A coca-cola faz mal”
...Ela: “Mas tem de ser”
Eu: “Tem? Mas porquê?”
Ela: “Oh mãe, tu não ouves? A Coca-cola está a dizer ‘mãe da Cuca, eu quero ir para a barriguinha dela’”
8/11/2010
Ao jantar:
Eu: “Tens de comer tudo! O arroz e o peixinho vão fazer uma grande festa na tua barriguinha”
Ela: “Pois é. E a saladinha também vai à minha festa, vou comer toda”
Avó: “Eu gosto muito de festas. Também posso ir, Cuca?”
Ela: “Oh avó B., claro que não. Depois eu tinha que te engolir e ficava sem avó”
6/11/2010
Eu: “Cuca, vai arrumar os brinquedos”
Ela: “Não quero”
Eu: “Mas tens de ir. As coisas são tuas. Desarrumas, brincas e depois arrumas outra vez”
Ela: “Não”
Eu: “Oh Cuca, deixa-te de coisas. Já sabes que, depois de brincar, tens de guardar tudo”
...Ela (com ar dramático): “Não posso, mãe”
Eu: “Não podes? Porquê?”
Ela (enfia os braços dentro das calças do pijama e...): “Não tenho mãozinhas...”
1/11/2010
Todos os dias há queixas:
“Mãe, o M.P. bateu-me”
“Mãe, o M.P. arranhou-me”
“Mãe, o M.P. portou-se mal”
“Mãe, o M.P. empurrou a Cuca”
...”Mãe, o M.P. puxou a minha trancinha”
“Mãe, o M.P. estragou um jogo na escola”
Eu: “Ah, mas esse M.P. porta-se tão mal”
Ela: “Pois é”
Eu: “Ele é muito feio”
Ela: “Não é nada! É lindo e eu gosto muito dele!”
Questão: Porque será que as mulheres até aos 30 têm tendência para os bad guys?
26/10/2010
À mesa:
Ela: “Mãe, eu não quero comer este peixe”
Eu: “Porquê? Comer peixinho faz tão bem”
Ela (com um ar triste): “Mas eu não quero”
Eu: “Mas porquê, Cuca? Tu gostas de peixinho, com batatinhas e salada”
Ela: “Porque se eu comer, ele vai para a minha barriga e depois o pai e a mãe dele ficam tristes”
19/10/2010
Enquanto fazia cocó...
Ela: “Oh mãe, sabes que o meu cocó e o meu xixi vão fazer uma festa?”
Eu: “Ah vão? Boa! Para isso, eles têm de sair da tua barriguinha”
Ela: “Pois é. O cocó tem um vestido novo e o xixi também, para irem à festa”
Eu: “Olha, e eu também posso ir?”
...Ela: “Não”
Eu: “Não? Oohhhh... mas eu gosto tanto de festas. Não posso ir porquê?”
Ela: “Porque és muito grande! Não cabes na sanita”
14/10/2010
A inocência de uma observação, que daqui a 10 anos ganhará um novo significado...
A entrar pelo portão da escola, ao mesmo tempo que um menino que seguia acompanhado pelo pai:
Ela: (quase aos gritos) “Mãe, este é o Vicente!”
Eu: “Ah é? Então e o Vicente é da mesma sala que tu?”
Ela: “É. E eu já dormi com ele”
13/10/2010
Um dia destes, a passar ao lado da linha do comboio (como todas as manhãs, a caminho da escola)...
Eu: “Olha o comboio a passar! Diz adeus”
Ela: “Adeeeeeus combooooio!” - a acenar freneticamente a mão.
Passados uns segundos...
Ela: “Oh mãe, o comboio não faz adeus a mim... Coitadinho, não tem bracinhos”
12/10/2010
A caminho da escola...
Ela: “Oh mãe, porque é que paraste?”
Eu: “Porque o sinal está vermelho”
Ela: “Porquê?”
Eu: “Quando o sinal está vermelho, não podemos andar. Quando está verde, podemos”
...Ela: “Porquê?”
Eu: “Porque, assim, os carros passam um de cada vez”
Ela: “Porquê?”
Eu: “Para não baterem uns nos outros”
Ela: “Porquê?”
Eu (irritada): “Olha, porque são as Regras do Código da Estrada”
Ela: “Aahhhh.... Tá bem”
30/09
Ela: “Ó mãe, tu sabes que eu tenho um professor de ginástica novo?”
Eu: “Sei pois. E sabes como é que ele se chama?”
Ela: “Sei, chama-se Miguel. E tem uma pilinha, sabias?”
Subscrever:
Mensagens (Atom)